domingo, 4 de setembro de 2011

Um pouco de mim [1]

Aposto que você, assim como eu, já gostou de alguém, confiou e esse alguém quebrou de alguma maneira essa tão valiosa confiança.. Doeu né? Sempre dói. Mas aí você entrou na fase: “Vou ficar melhor, você vai ver”.

O tempo passa e você desencana. Inevitável, vai falar que não? E graças a Deus que é assim! Pêra aí, eu falei desencana, e não esquece. Quem disse que a gente esquece? Vivemos bem, voltamos ao estado natural, é o tal do impulso vital que te leva para o lado bom da vida, mas a ferida ta lá. Inesquecível.

Eu não sei vocês, mas eu sou daquelas: “Fiz, ta feito, e não me arrependo” e orgulhosa como ninguém: “Você escolheu, agora é a minha vez. Não quero! Pronto e acabou”

Aquele escolheu cair fora, você escolhe se divertir. Você sai, conhece pessoas novas.. Depois conhece alguém que você acha “Poxa, pode dar certo..” Ah, mas por um acaso, ele que não quer. É fato: esse a gente nunca esquece.

Mas relaxa! Outra escolha. Se da primeira vez você não morreu, também não será dessa vez. Você se empolga, aquela fase: "viva a liberdade!" Dispensa uns aqui, não ta nem aí pra outros de lá, é tudo passageiro.

Ai quando você menos espera: pimba! Cai de pára-quedas, numa balada, surge em algum carnaval, com todas aquelas histórias e declarações que até então você nunca acreditou! Mas parece ser diferente.. Encontros por acaso aqui, conversinhas ali, brincadeirinhas a parte e você começa acreditar fielmente: “Dessa vez vai..”

Quando, para variar, não vai! É possível acreditar? Mundo e fundos que de repente somem! A desculpa mais esfarrapada ou a cena dele com outra, é isso que vem na sua mente quando lembra dele hoje.

Pra quem já tinha ‘sofrido’ o bastante antes, olha a cena se repetindo ai! É claro que a gente nunca sofre o bastante, as coisas dão errado pra gente enxergar o outro lado e principalmente aprender com os nossos erros. Cabe a você, ficar chorando pelo que aconteceu ou não.

Eu admito: Fico brava mesmo, sem dar papo. Não achei graça e é impossível de acreditar que podia acontecer de novo. Entenda, posso estar errada, mas meu pensamento ainda é : “mulher não se despensa, ainda mais depois de tantas juras..”

Mas ai vem, não sei da onde, uma vontade de perdoar. É, eu perdôo. Porque não? Não me adianta em nada apontar os erros dos outros e esquecer que eu também sou passiva a erros. E a gente aprende, depois de tudo que acontece, que não adianta se descabelar, algumas coisas acontecem, sempre vão acontecer..

E é assim: se ele quiser, achar necessário, ele vai te procurar. Se não procurar, é porque sabe e consegue viver bem. Ele consegue? Você também.

Então, você parte pra outra, ou continua nesse vai-não-vai com o lema "só se ele procurar, por mim, não mais". Porque você sabe, o que fica, e ninguém precisa saber, é só o passo, o pé atrás. Afinal, gato escaldado tem medo de água fria..

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